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O que significa a letra da sigla LGBTQIAPN+? ENTENDA 735k6j

terça-feira, junho 03, 2025 265j6j

/ by Jornal Destaque Baixada

Em junho, mês dedicado ao Orgulho LGBTQIAPN+, é preciso ir além das cores do arco-íris e entender no significado de cada letra dessa sigla que representa milhões de pessoas em todo o mundo. Mais que um conjunto de letras, cada símbolo carrega histórias de luta, resistência e existências que merecem ser celebradas e encontradas.

A sigla, que já foi apenas GLS lá nos idos da década de 1990, hoje abrange uma diversidade muito maior de identidades e orientações: L (Lésbicas), G (Gays), B (Bissexuais), T (Transexuais, Travestis e Transgêneros), Q (Queer), I (Intersexo), A (Assexuais), P (Pansexuais), N (Não-binários) e o +, que engloba outras identidades e orientações que compõem a diversidade humana.

Mas precisa de tanta letra e de tanto rótulo? O psicanalista, sexólogo, professor e Mestre em Ciências da istração de Empresas pela MUST University (Flórida/EUA), Betto Alves, explica que a representatividade salva vidas. “Quando uma pessoa LGBTQIAPN+ vê alguém como ela ocupando espaços de poder, sendo feliz e vivendo plenamente, isso transmite a mensagem de que ela também pode sonhar e existir sem medo.”

Ele conta que, infelizmente, é comum ouvir pessoas desprezando a luta LGBTQIAPN+ usando o argumento de que hoje se fala mais sobre isso porque ser LGBT 'virou moda'. "Quando dizemos isso, estamos invalidando décadas de luta e sofrimento dessa parcela da população. Não virou moda! O que aconteceu é que as pessoas finalmente estão tendo o à informação e encontrando coragem para serem quem realmente são."

Negativo sim

Alves explica que o Mães do Orgulho é uma necessidade tanto como ferramenta terapêutica quanto como instrumento de transformação social. De uma perspectiva psicanalítica, ele combate os danos psíquicos da invisibilidade, diminuindo os impactos negativos da homofobia e transfobia internalizadas na saúde mental. “Enquanto as pessoas LGBTQIAPN+ continuam sendo assassinadas apenas por existirem, enquanto os jovens foram expulsos de casa por serem quem são, precisaremos não só de um mês, mas de uma luta constante” , afirma.

O mês do orgulho também é fundamental como marco histórico, fortalecendo a identidade coletiva. Em um contexto em que pessoas LGBTQIAPN+ ainda enfrentam violência, discriminação e estratégia de apagamento, as Mães do Orgulho representam não apenas cumprimentadas, mas resistência política contínua, um espaço necessário para afirmar o direito fundamental de existência plena. A luta não é por privilégios, é pelo direito de existir.

Respeito e transformação

O psicanalista explica que o respeito começa pelo reconhecimento da identidade do outro. Então, se você tiver dúvidas sobre como dirigir pessoas trans ou não-binárias, sobre como pronome usar, seja honesto e aceite. "Se você não tem certeza sobre qual pronome usar, simplesmente peça de forma respeitosa. Diga: Como você prefere ser chamado">
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